sábado, 14 de setembro de 2013

O irrevogável do cisma grisalho, também conhecido como Catherine Deneuve

Paulo Sacadura Cabral Portas

Vice-Primeiro(a)-Ministro(a)

Paulo Sacadura Cabral Portas, estudou no Colégio de São João de Brito e licenciou-se em Direito, pela Universidade Católica Portuguesa.
Estreou-se no jornalismo aos quinze anos, como estagiário na redacção de O Tempo. Foi depois redactor de A Tarde e do Semanário, acompanhando Vítor Cunha Rego.
Iniciou a sua vida política na Juventude Social Democrata, em 1975, chegando a dirigir o seu jornal oficial, então designado Pelo Socialismo. Em 1979 aderiu também ao Partido Social Democrata, abandonando as duas estruturas em 1982.
Juntamente com Miguel Esteves Cardoso fundou O Independente, um jornal que pretendia revolucionar a imprensa portuguesa, contrapondo os jornais esquerdistas de então. Através d' O Independente protagonizou violentas críticas e denúncias contra os governos de Aníbal Cavaco Silva. A par do jornalismo leccionou, na Universidade Moderna de Lisboa, a disciplina de História das Ideias Políticas, e dirigiu a Amostra, centro de sondagens da mesma instituição.
Entre 2002 e 2005 foi co-responsável pela coligação governativa entre o PSD e o CDS-PP, vindo a exercer funções como Ministro de Estado e da Defesa Nacional (2002-2004) e Ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (2004-2005), nos respectivos XV e XVI Governos Constitucionais. Nas eleições legislativas de 2005, não conseguindo o objectivo de obter 10% dos votos e evitar a maioria absoluta do Partido Socialista, pediu a demissão, sucedendo-lhe alguns meses mais tarde José Ribeiro e Castro. Em 2005 foi distinguido pelo secretário da Defesa dos Estados Unidos da América, Donald H. Rumsfeld, com a medalha ‘Distinguished Public Service Award.
No entanto, em 2007, voltaria com uma candidatura à Comissão Política Nacional, que o trouxe de volta à liderança do CDS-PP. Obteve cerca de 75% do votos sobre Ribeiro e Castro. No intervalo, dedicara-se à análise da atualidade política na SIC Notícias.
A 5 de junho de 2011 é candidato, e reeleito, deputado nas eleições legislativas para a Assembleia da República.
Conduziu as negociações para a constituição do XIX Governo Constitucional de Portugal pelo CDS-PP com o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que culminaram na assinatura a 16 de junho de 2011 de um acordo político de governação denominado "Maioria para a Mudança".
No dia 21 de Junho de 2011, toma posse como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros pelo XIX Governo Constitucional de Portugal. Nestas funções, sugeriu que as Embaixadas de Portugal se tornassem locais de mostras de produtos nacionais. Posteriormente, ficou encarregue da Economia para as questões externas, até então a cargo do Ministério da Economia e de Álvaro Santos Pereira.
A 16 de Julho de 2012 foi feito Comendador com Estrela da Ordem do Mérito da Polónia.
A 2 de Julho de 2013, Paulo Portas apresenta a sua carta de demissão do governo ao primeiro-ministro, Pedro Passos de Coelho devido à escolha da nova ministra das finanças, Maria Luís Albuquerque, após a demissão do antigo ministro Vítor Gaspar no dia anterior. Contudo, após dois dias de conversações entre os líderes da coligação, os dois partidos chegaram a um acordo. No dia 7 de Julho, o líder do CDS-PP é promovido a vice-primeiro-ministro e fica com a responsabilidade da coordenação das políticas económicas, do relacionamento com a troika e da reforma do Estado.

O Caso Moderna e o irrevogável



O Caso Moderna ganhou notoriedade, quando Esmeraldo Azevedo, antigo dirigente da Dinensino, fez com que a PJ iniciasse um inquérito. Entre a muita informação alegadamente descoberta, focou-se atenção na hipótese de terem sido descobertas informações que Paulo Portas e a sua mãe, Helena Sacadura Cabral Portas, assim como outras personalidades, teriam recebido ofertas da cooperativa em causa, de forma a que esta ganhasse notoriedade e visibilidade nas altas esferas da sociedade. Um dos presentes alegadamente terá um sido uma viatura de luxo, da marca Jaguar. O "Caso Moderna", assim como é conhecido, culminou na detenção de José Braga Gonçalves, o qual foi mais tarde libertado no dia 25 de Outubro de 2005.
Sousa Lara ex-vice-reitor da Universidade Moderna e um dos arguidos no Caso Moderna, acusou Paulo Portas numa sessão de tribunal de estar implicado no caso. Sousa Lara disse que em relação a Paulo Portas, existia matéria com implicações a nível penal. Segundo Sousa Lara, terão sido umas viagens que Paulo Portas terá alegadamente feito. No entanto, ao ser interrogado por mais informações acerca disto, Sousa Lara escusou-se a clarificar e pediu desculpas ao colectivo de juízes.
Este caso também parece ter ligações com a alegada gestão danosa por parte de Paulo Portas, quando este geria a empresa de sondagens Amostra, quando uma alegada carta de José Braga Gonçalves veio a público.
Em Abril de 2003, José Braga Gonçalves, escreve a seguinte enigmática carta aberta a Paulo Portas:  
"Calabouços da P.J. 07/04/03
Carta aberta Ao Dr. Paulo Portas
Com serenidade, espírito de sacrifício e a coragem humanamente exigível, tenho aguardado, desde há mais de 4 anos e no mais completo e absoluto silêncio, uma tomada de posição honrosa da tua parte em relação ao chamado 'Caso Moderna' e, dentro deste, aos factos referentes à tua pessoa e à tão propalada 'Amostra'. Em vão.
Dos quase 2 anos que levo sob prisão preventiva, mantive, no último, o que considero um silêncio de Estado dadas as funções por ti exercidas.
Fi-lo por amizade e respeito. Em vão.
Não é legítimo alguém exigir a outrém, na minha desgraçada situação, mais sacrifício.
Não posso, aliás, a bem da verdade que assumi respeitar perante o Tribunal, ocultar por mais tempo factos pouco conhecidos e por ninguém esclarecidos, nem, tão pouco, assumi-los como de minha responsabilidade.
É com a alma em sangue que o faço.
Na mais completa solidão."

O alegado afastamento de Maria José Morgado e o irrevogável



Em 2002, Maria José Morgado, na altura na Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Financeira da Polícia Judiciária, para surpresa geral, demite-se. Rumores acerca do papel da ex-ministra da justiça Celeste Cardona e Paulo Portas começaram a circular na comunicação social. A princípio, Maria José Morgado declarou serem falsos os rumores que davam a entender que esta teria sido pressionada pelos dois ministros para se demitir. No entanto, mais tarde, numa comissão de inquérito, Maria José Morgado revelou que foi Adelino Salvado, o então director nacional da PJ, que lhe tinha dito que eram Celeste Cardona e Paulo Portas que teriam receio que ela continuasse a liderar o combate ao crime económico na PJ.
Paulo Portas recusou-se a comentar as declarações de Maria José Morgado, porque tal, segundo ele, faria com que caísse numa armadilha e negou a ligação entre as demissões e o Caso Moderna.


Fotocópias de segredos de Estado


Em 2007, o público em geral tomou conhecimento de que Paulo Portas, antes de deixar as funções de ministro da defesa e do estado, tinha fotocopiado 60 mil paginas, nas quais alegadamente estariam segredos de Estado, antes de abandonar as funções de ministro da defesa e do Estado.

A compra de submarinos e o irrevogável



A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.
Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.
Paulo Portas reagiu dizendo que o caso dos submarinos é "uma história muito mal contada". A comunicação social fez um ataque cerrado ao líder do CDS-PP e apenas uma vez referiu o caso com anterior à passagem de Paulo Portas pelo ministério da Defesa. Nessa vez foi referida a hipótese de os submarinos terem sido encomendados na época em que António Guterres era primeiro-ministro e que, na altura, teriam sido encomendados, não dois, mas quatro submarinos e que teria sido Paulo Portas a conseguir reduzir esse número para dois.


In Wikipedia excepto o que está escrito a vermelho.

Oportunamente falar-se-á da sua "heterónima" Catherine Deneuve e de como ela se comportava no Parque Eduardo VII.  




 

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